Como escolher um PC portátil para design gráfico e desenho digital: 10 dicas para a melhor escolha!
Como escolher um PC portátil para design gráfico e desenho digital: 10 dicas para a melhor escolha!
Está a pensar em comprar portátil? Siga as nossas dicas e faça a melhor e mais acertada escolha para si!
Apesar da nossa relação com a tecnologia ter vindo a alterar-se cada vez mais no sentido da mobilidade, os smartphones e tablets não substituem ainda a necessidade de um portátil, seja para trabalho, para lazer, ou mesmo ambos.
Há vários critérios a considerar antes de tomar a decisão final. Há algumas perguntas que vai ouvir onde quer que se dirija: qual o tipo de utilização que vai fazer? É para trabalhar? É para jogos? É apenas para navegar na internet e redes sociais? Estas questões ajudam a filtrar a sua necessidade a reduzir de imediato o leque imenso de opções disponíveis no mercado, por isso.
Se necessitar de um portátil para jogos, por exemplo, rapidamente vão indicar-lhe uma máquina com características específicas, geralmente algo com um desempenho acima da média e que, consequentemente vai afectar o seu custo.
Procurar um notebook voltado para design gráfico pode ser um desafio, e é um processo bem diferente de comprar um notebook para uso geral ou jogos. Você precisa de um notebook leve o suficiente para ser portátil, mas potente na medida certa para realizar trabalhos complexos.
Antes de entrar de cabeça no processo de tomada de decisão, pense no tipo de trabalho que você faz e no seu orçamento. Se você faz trabalhos em 3D complexos, precisará das especificações de ponta. Se os trabalhos são na maioria em 2D, o notebook pode estar entre as faixas intermediária e baixa.
As configurações mais importantes para o design gráfico são: sistema operacional, CPU, memória ou RAM, unidade de armazenamento, tipo e tamanho da tela e precisão de cor.
E é muito normal termos dúvidas em relação a configuração ideal das nossas máquinas. Sempre rola uma insegurança para saber se estamos indo para lado certo e que vamos investir corretamente o nosso suado dinheiro em um com computador para Designer.
É por isso que em seguida faremos um resumo de alguns dos aspectos mais importantes que devem ter em conta na hora de escolher um portátil.
1. Sistema operativo
Hoje em dia, há imensos sistemas operativos para escolher, com o Windows da Microsoft e o MacOS da Apple a serem os mais famosos, ou o Linux e até o ChromeOS da Google.
Se já tiveres outros dispositivos Apple é vantajoso optar pelos computadores MacOS, usufruindo assim deste ecossistema coeso, gratificante e simples de usar. No entanto, para um utilizador casual, os portáteis Windows são bem mais baratos.
A maioria dos softwares, até para design gráfico, é produzida para plataformas Mac OS e Microsoft Windows. É claro, você deve confirmar que seus arquivos são compatíveis com o software e o sistema operacional usados pela empresa em que você trabalha.
As vantagens do Mac é que suas telas tendem a ser muito precisas na exibição de cores e ter uma boa qualidade de exibição geral. Como os Macs dominaram o mundo do design gráfico por muito tempo, existem alguns softwares especializados em design gráfico que só funcionam no Mac OS.
Atualmente, não há mais diferenciação significativa entre arquiteturas ( Mac e Windows ), portanto, a escolha está relacionada ao ecossistema e à compatibilidade — com softwares, plataformas e, principalmente, com o restante da empresa. O PC do designer precisa acompanhar os outros para facilitar compartilhamento de arquivos e uso do sistema.
O sistema operacional Linux não é tão conhecido, mas é muito utilizado por programadores e especialistas em informática. Vale mencionar que você pode precisar encontrar versões alternativas dos programas mais usados. Como o Linux é gratuito e tem código aberto, a vantagem é que os modelos com esse sistema operacional costumam ser mais baratos e permitem maior personalização da interface.
Também vale mencionar o Chrome OS, novo sistema operacional do Google presente em notebooks pequenos, indicados para quem vai realizar basicamente todas as suas tarefas na internet, seja na edição de arquivos salvos na nuvem do Google Drive, seja na navegação de sites e exibição de filmes em streaming.
2. Processador
Tal como nós, as máquinas também têm um “cérebro”. O processador é o responsável por coordenar todas as ações do notebook, assim como o cérebro no corpo humano.
O tipo de processador vai afetar o desempenho do portátil. Quanto mais potente, mais rapidamente processa informação. Claro que isto não vem sem consequências, se é mais potente, vai inflacionar o preço final e vai consumir mais energia, diminuindo assim a autonomia da máquina.
Para trabalhar com vídeos, motions, 3D ou mesmo edição de som, será necessário um processador de alta qualidade para garantir uma renderização mais rápida e eficaz.
Já para os Designers que trabalham com Design Gráfico, Web Design, UX Design e UI Design você também precisa de um bom processador para acelerar a renderização dos efeitos, virtualização dos projetos entre outros. Porém não precisa ser tão potente quanto para os profissionais das categorias anteriores.
Neste momento, existem dois gigantes no mercado dos processadores: AMD Ryzen e Intel. Enquanto a Intel oferece o Core i3, Core i5, Core i7 e Core i9, a AMD faz o mesmo com o Ryzen 3, Ryzen, 5, Ryzen 7 e Ryzen 9.
Atualmente, a marca mais comum é a Intel que separa os seus processadores pelas gamas i3, i5 , e i7, o que pode facilitar bastante a sua escolha.
Se necessita do portátil para executar tarefas mais simples pode optar pela gama i3. O i5 já permite tarefas mais exigentes e o i7 é para quem se quer manter na vanguarda da tecnologia, quem necessita do portátil para os programas mais pesados. Em princípio, quanto maior, melhor. Mas também vai “puxar” mais pelo seu portátil, principalmente a nível energético.
Mesmo dentro da categoria de cada um desses processadores, você vai encontrar diferentes gerações. Até 2020, os mais avançados são os processadores Intel Core i3, i5 e i7 de 10ª Geração, mas modelos de 9ª e 8ª Geração também estão disponíveis.
E é claro que, quanto mais recente, melhor é o desempenho do notebook, já que estão preparados para lidar com tecnologias mais atuais, além de, normalmente, representarem melhor eficiência energética, ou seja, gastam a menor quantidade de bateria possível.
Ah, vale lembrar que você também pode encontrar modelos com processadores mais simples que o i3, como o Intel Celeron, que são indicados apenas para quem vai ter uso ainda mais básico do notebook ( Chromebook ), como só acessar sites e redes sociais, por exemplo.
3. RAM
A RAM é outra componente que deve prestar atenção na hora de escolher um portátil. A memória RAM é um componente de grande importância em qualquer tipo de dispositivo eletrónico, seja um smartphone, tablet, computador de secretária e, claro está, um portátil.
A RAM serve para ajudar o processador a realizar várias tarefas em simultâneo, influenciando, desta forma, a rapidez e fluidez do equipamento. Se vai utilizar vários programas em simultâneo ou algum mais exigente e pesado, vai necessitar de muita memória RAM.
Atualmente, com a quantidade de aplicações que tem a correr ao mesmo tempo no computador, talvez seja melhor pensar em 8 GB de RAM. Isto, claro, se quer utilizar o portátil para as tarefas mais simples. Se lhe der um uso mais exigente, a RAM deverá ser maior.
Para você que trabalhar trabalham com Design Gráfico, Web Design, UX Design e UI Design pelo menos deve ter 8GB, sendo o ideal 16GB.
Já para Motions Designers,3D, edição de vídeo, pelo menos 16GB, sendo ideal 32GB ou mais.
Para além disso, aconselhamos também a verificar a capacidade de expansão suportada pelo portátil porque, desta maneira, quando sentir que necessita de proceder a uma atualização, pode aumentar a memória RAM sem grande esforço, mantendo assim os níveis de desempenho da sua máquina sempre atuais.
4. Unidade de armazenamento
As unidades de armazenamento podem ser um disco rígido tradicional (HDD) ou uma unidade de estado sólido (SSD).
O HDD é o disco rígido padrão, e também a forma de armazenamento mais barata. As opções do mercado costumam variar entre 500GB e 2TB, mas notebooks com HD de 1TB são os mais comuns no momento. Isso é mais que suficiente para quem salva arquivos de textos, planilhas, fotos e alguns filmes, por exemplo.
Os SSDs têm a vantagem de ser até 10 vezes mais rápido ao acessar arquivos na inicialização do notebook, além de mais leve e mais seguro na proteção dos arquivos, que ficam menos suscetíveis a possíveis danos. Mas eles também têm custo mais alto e muitas vezes contam com menor capacidade, como 256GB ou 480GB.
A maioria dos notebooks é vendida com SSDs, mas também é possível trocar o HDD original de computadores antigos por um SSD.
Existem, ainda, computadores com SSD e memória Dupla, ou seja, oferecem 1SSD de origem e uma ranhura adicional para colocar outra drive, permitindo duplicar o espaço de armazenamento e reduzir os inconvenientes de armazenar dados de grande dimensão num dispositivo de armazenamento externo.
5. Placa gráfica
Os processadores da Intel já têm uma placa gráfica integrada. Mas não se deixe enganar: é um processador e não uma placa gráfica, isto é, serve apenas para cumprir requisitos mínimos e para as tarefas básicas.
Estas gráficas vêm integradas na própria placa mãe do portátil e, apesar de poder ter o seu próprio CGPU, não têm memória VRAM e utilizam a memória RAM existente.
Se não vai utilizar o portátil para grande desempenho gráfico, como edição de texto, filmes, música e redes sociais, basta uma placa gráfica com memória partilhada.
Se pretende jogar ou trabalhar em edição de imagem e vídeo, deve procurar uma placa gráfica apropriada. Há duas marcas à escolha: a ATI e a NVIDIA. Depois, procure perceber qual a memória da placa gráfica, sendo que 1GB cumpre, 2GB já dá para tarefas pesadas.
Para edição gráfica e vídeos, é muito importante ter uma placa gráfica NVIDIA dedicada. Uma gráfica dedicada tem um GPU (que é o equivalente ao processador), memória VRAM (que é como a RAM) e a sua própria ventoinha para refrigeração. como a Nvidia Quadro.
A placa gráfica suporta a CPU e a placa gráfica integrada. Assim, isso ajuda muito na aceleração do processamento de imagens. Por tudo isso, escolher bem a placa gráfica pode economizar muito tempo e melhorar muito o desempenho de nosso software de edição.
Os gráficos dedicados da NVIDIA se destacam por sua compatibilidade, já que muitos programas de edição são otimizados para NVIDIA. Como por exemplo, todos os aplicativos da Adobe, como Illustrator, Photoshop, Indesign, Fireworks e para edição de vídeo do famoso Adobe Premier Pro.
6. Tamanho e Resolução de tela
Como dissemos, quem quer ver filmes e séries no notebook não precisa se preocupar com uma placa de vídeo. Mas é bem importante ficar atento ao tamanho e resolução de tela.
A maior parte dos notebooks têm tela de 14" ou 15,6", com definições HD ou Full HD. Como é esperado, quanto maior for a tela e maior a resolução, mais imersiva e detalhada será a visualização.
Como o design gráfico é um produto visual, seu monitor tem que ser o melhor possível. Geralmente, um monitor de 13 polegadas é muito pequeno para design gráfico. Você deve buscar um de pelo menos 15 polegadas. O de 17 é o ideal, mas pode prejudicar um pouco a portabilidade.
Esse tipo de investimento é mais indicado para quem trabalha com edições de imagens ou leva os games mais a sério, e por isso precisa de melhor definição de detalhes, cores e contraste, que serão mais afinados em notebooks com tela Full HD.
Você também precisa de uma tela HiDPI (chamada de Retina HD pela Apple) . Essas telas têm maior densidade de pixels, exibindo maior nível de detalhes. O mínimo que você precisa ter para trabalhos de design é uma tela com 1920 x 1080 pixels.
Na hora de escolher o tamanho de tela do notebook, também vale considerar a mobilidade do aparelho, já que os modelos com tela menor costumam ser mais leves. Aliás, se você leva o notebook para a faculdade ou usa muito em viagens, pode considerar alguns modelos com telas de até 13".
7. Precisão de cor
Precisão de cor e gama de cores ampla são partes essenciais do monitor. Geralmente, o ideal é que o monitor tenha pelo menos 100% do Adobe RGB. Se cor não for o seu foco, um monitor com 100% de sRGB funciona para você.
Uma dor de cabeça comum para qualquer designer é imprimir uma peça e a cor ser completamente diferente da que ele definiu dentro do programa. Muitas vezes, isso acontece devido a um descalibramento das cores mostradas no monitor.
Por isso é tão importante investir em um bom monitor, de preferência com tecnologia IPS, que prometa fidelidade nos tons apresentados.
Duas das principais características dessa tecnologia ( IPS ) é a o seu alto ângulo de visão proporcionado pela posição horizontal das linhas do LCD (contra o alinhamento vertical dos monitores convencionais), chegando a 178 graus e a alta taxa de atualização de imagens, tipicamente 240 Hz, o que torna a transição de imagens mais suave, sendo ideal tanto em filmes quanto em jogos. Para comparação, uma monitor convencional tem um área de visão de 160º e taxa de atualização de 60 Hz.
8. Conectividade
O que vai definir a quais aparelhos ou dispositivos o notebook será ligado, como mouse, impressora, caixas de som ou até uma TV para ver seus filmes em tela grande, é definida pela conectividade do aparelho.
É importante verificar se o número de portas USB disponíveis no notebook são suficientes para você. Por exemplo, se você só usa essas conexões para conectar um mouse ou HD Externo, um notebook com duas ou três portas USB é suficiente.
Caso costume realizar transferências de arquivos com frequência, vale procurar um notebook com USB 3.0, que trabalha mais rápido. Alguns modelos oferecem também uma entrada rápida para cartões de memória.
Para a conexão com smartphones, os notebooks também usam as portas USB, mas alguns celulares mais recentes têm entrada USB Tipo-C, disponível apenas em alguns notebooks, então vale a atenção.
A conexão HDMI é muito usada para ligar notebooks e TVs HD, Full HD ou 4K, já que fazem a transferência de imagens e áudio com qualidade digital. Alguns notebooks também oferecem portas VGA e DisplayPort, compatíveis com monitores.
Os Macbooks são um pouquinho diferentes, já que usam a porta USB Thunderbolt 3, mais uma exclusividade da Apple. Nesse caso, pode ser preciso investir em um adaptador para a conexão HDMI.
9. Bateria
O portátil precisa da bateria para funcionar. Com a carga completa, poderá utilizar o portátil sem ter de se preocupar sobre onde está a tomada mais próxima.
Se escolheu um portátil com grande desempenho, processador e placa gráfica potentes, automaticamente o consumo energético será bastante elevado e por muita capacidade que a bateria possa ter, nunca poderá apresentar grande autonomia. Claro que se colocar todas as definições no mínimo, conseguirá aumentar a autonomia para valores interessantes, mas se optou por um portátil para grande desempenho, não será esse o objetivo, certamente.
Se optou por um portátil de desempenho mais moderado, com gráfica de memória partilhada e processador de baixa voltagem, encontrará várias opções entre portáteis com autonomia excelente, alguns até 10 horas.
Quantas mais horas a bateria durar, melhor. Em média, os portáteis oferecem uma autonomia de até nove horas. Claro que queremos mais, sendo este um dos principais pedidos dos utilizadores.
10. Marca
A marca será sempre um fator a ponderar na compra de um portátil. Uma marca com reputação é, geralmente, sinal de boa qualidade do produto. por exemplo , Apple, Asus , Acer, Dell , HP , Lenovo e MSI...
É certo e sabido que algumas marcas inspiram mais confiança, quer pela durabilidade dos seus dispositivos, quer pela longevidade no mercado. Não é raro surgirem novas marcas ( Huawei e Xiaomi ) desconhecidas que oferecem máquinas com características e preços apelativos, mas, devido à sua inexperiência na área, acabam por desiludir.
O conselho aqui é procurar algo dentro das marcas que ao longo do tempo provaram a sua fiabilidade. Informe-se acerca de cada marca e do suporte técnico oferecido pela mesma. Pode fazer toda a diferença na hora de comprar um portátil.
Em Resumo
Esta ordenação de critérios é uma sugestão de filtragem que consideramos ser adequada para a maioria dos utilizadores, mas poderá não ser a mais ajustada para todos. Tudo depende daquilo que é prioritário para si. Imagine que necessita obrigatoriamente de um portátil com um ecrã grande ou com grande autonomia. Estes aspetos irão afetar e filtrar logo de início as opções disponíveis.
Sabemos que ter um bom computador é fundamental para conseguir trabalhar. Um bom PC portátil para Design, vai melhorar a sua produtividade, possibilitará a utilização de novos recursos sem dores de cabeça e vai te ajudar a ficar tranquilo para focar realmente na sua parte criativa.
O desenho gráfico tornou-se uma profissão em expansão e umas das mais procuradas nos últimos anos, o que levou a mais pessoas à procura de um computador para o desenho gráfico, que deve ter desempenho superior ao que normalmente oferecem os computadores mais convencionais.
Há que ter em mente que um designer gráfico usa programas específicos como o Adobe Photoshp, o Ilustrator, Rhino, 3D Studio e muitos mais, precisam de uma gama de serviços e hardware que permitam tirar o máximo de rendimento dos seus projectos.
O que realmente importa para estes designers gráficos são questões que os usuários de computador regulares não têm sequer para pensar. Estes são precisão impressora a cores, calibração de monitor, a velocidade do disco rígido e dispositivos de armazenamento externos para gigabytes de dados.
Os modelos de computadores portáteis estão sempre a mudar à medida que novas tecnologias e materiais se tornam amplamente disponíveis. Saber como escolher um computador portátil não é uma tarefa fácil. Não existem portáteis perfeitos, mas, no entanto, existem portáteis que são mais ou menos adequados às necessidades de cada pessoa.
Dicas para configurar um computador novo
Não há nada como chegar a casa com um computador novo. Dentro daquela caixa está o potencial para trabalhar, divertir-se e comunicar com os outros.
Mas para que o computador novo não fique aquém do que se espera dele, há que fazer algumas coisas antes de o começar a usar a 100%. A maioria das tarefas servem para prevenir problemas futuros e mantê-lo a funcionar à velocidade máxima por muito tempo.
Execute o Windows Update
A primeira coisa fazer, logo após a configuração inicial do Windows é executar o sistema de actualização automática do sistema operativo chamado ‘Window Update’. Este processo irá procurar na Internet todas as actualizações que a Microsoft lançou entre o momento em que o computador foi fabricado até chegar à sua mão. Estas actualizações podem ter como objectivo melhorar a compatibilidade dos programas ou um objectivo mais importante: proteger os seus dados gravados de hackers e outras ameaças que possam vir da Internet. Este processo pode ser moroso, dependendo da quantidade e do espaço ocupado pelas actualizações. Pode também ser necessário reiniciar o computador para as instalar.
Para aceder ao Windows Update certifique de que o computador está ligado á Internet, clique no botão Windows no desktop, depois clique em ‘Definições’ (o ícone da roda dentada) e depois em ‘Actualizações e segurança’. Por fim clique em ‘Procurar actualizações’. Se o computador reiniciar depois de instalar uma actualização, repita o processo até o sistema lhe indicar que não existem mais actualizações disponíveis.
Procure actualizações para os drivers
Caso não saiba, um “driver” é um pequeno programa que precisa de estar instalado no sistema operativo e serve para que o sistema saiba comunicar com uma peça de hardware específica. Tem de existir um destes drivers por cada dispositivo instalado na máquina, como discos, a placa gráfica ou uma impressora.
Desde há algum tempo que o próprio Windows inclui um conjunto de drivers genéricos que servem para que o sistema consiga reconhecer o máximo de hardware possível. No entanto, estes drivers genéricos servem apenas para pôr o hardware a funcionar e evitar erros, não estão de forma nenhuma optimizados para tirar o máximo partido das capacidades do hardware. Muitos fabricantes de computadores pré-instalam os drivers para o hardware específico que colocam nos seus produtos, mas, tal como acontece com o Windows (ver ponto 1), entre o tempo em que o computador foi fabricado e o momento que vai para a sua mão, podem ter aparecido novas versões dos drivers que convém instalar.
Para os instalar existem vários caminhos que pode seguir:
Usar o browser para ir ao website do fabricante do computador, procurar a área de suporte, inserir o modelo do computador e descarregar as últimas versões dos drivers. Para os instalar normalmente é só dar dois cliques em cima dos ficheiros que descarregou.
Muitos fabricantes incluem pequenos utilitários de manutenção que fazem o download e instalação automática dos drivers. Procure-os na área de notificação do Windows (canto inferior direito do ecrã). Normalmente têm a marca no nome.
Instalação manual. Este processo aconselha-se para os utilizadores com mais experiência e trata-se de averiguar que hardware tem instalado no computador, descobrir as marcas e ir aos sites dos fabricantes respectivos e descarregar e instalar os drivers um a um.
Utilizar um programa externo. Existem vários programas que servem para automatizar a busca e instalação e actualização de drivers como o Driver Easy. Estes programas verificam as versões dos drivers instalados e depois procuram versões mais actuais. Se existirem descarrega-as e instala-as automaticamente.
Instale o seu browser favorito
Todos nós temos preferências e por muito bom que o browser da Microsoft seja, há quem goste de usar outros, como o Chrome ou o Firefox. Se for o caso, use o Edge, o browser da Microsoft, para aceder ao site do Chrome, Firefox (ou qualquer outro), para os descarregar e depois instalar. Assim que o usar o novo browser pela primeira vez, ele vai perguntar se quer que seja o browser por defeito, responda que sim. A partir desse momento, assim que tentar abrir uma página web utilizará o seu browser predilecto.
Se já usou o browser escolhido antes e o registou com uma conta pessoal, pode inserir o nome de utilizador e password para que todo o histórico de navegação, favoritos e extensões sejam transportados para o novo computador automaticamente.
Segurança
Há muito tempo que o Windows inclui um programa de segurança chamado Windows Defender, mas há muitos computadores que incluem de série uma versão de demonstração de uma qualquer solução de antivírus. O Windows Defender evoluiu muito desde as primeiras versões (que francamente não valiam muito…) e já oferece capacidades de protecção compráveis com as das soluções mais conhecidas (pagas), por isso, para a maioria dos utilizadores chega.
No entanto, se quiser optar por usar o antivírus que o fabricante do seu computador instalou na máquina, lembre-se disto: é uma versão de demonstração e, por isso, terá de a pagar a certa altura, sob pena de deixar de ser actualizado. A regra de ouro é não a deixar expirar porque de outra forma fica com um antivírus completamente desactualizado, o que é praticamente o mesmo que não ter lá nenhum.
Se não quiser pagar uma antivírus e não quer usar o que vem com o Windows, pode escolher uma antivírus gratuito. Este tipo de software oferece as mesmas funcionalidades básicas que as versões pagas, mas normalmente têm de ser actualizados manualmente ou se forem actualizados automaticamente, essas actualizações chegam sempre um pouco mais tarde. Por isso, tenha o cuidado de verificar o estado do antivírus regularmente.
Remover o software a mais
No que respeita ao software que as marcas pré-instalam nos seus computadores o mais pode, na realidade, ser menos. A explicação é simples, na ânsia de dar mais ao consumidor, algumas marcas carregam muito o computador com software extra o que muitas vezes faz com que o computador não funcione com a velocidade que devia. Isto pode reflectir-se no arranque, quando o sistema carrega as componentes residentes desses programas (aqueles ícones que aparecem na área de notificação no canto inferior direito do ecrã) e também no desempenho geral durante a utilização.
Não desespere, há formas de resolver isto. Por exemplo o PC Decrapifier é um programa que procura alguns programas que são conhecidos por reduzirem o desempenho do PC e remove-os.
Se não quiser usá-lo tem sempre a hipótese de remover os programas que não usa manualmente através do painel de controlo ‘Aplicações’, mas vai demorar mais.
Se se sentir aventureiro há sempre a ferramenta de instalação que a Microsoft distribui e que permite instalar uma cópia complemente limpa do Windows, livre de qualquer software que não seja padrão do sistema operativo. Se optar por este caminho fique a saber que todo o sofware será removido, incluindo todas activações, registos e números de série de qualquer software que tenha instalado. Assim não se esqueça de reunir toda essa informação antes de usar esta ferramenta.
Instale os seus programas
Nesta altura pode começar a instalar os programas que usa regularmente.
Cópia de segurança para te quero!
Agora que o seu computador está actualizado, protegido, livre daqueles programas que o podem estar a atrasar e com o seu software todo, está na hora de fazer uma cópia de segurança de todo o conteúdo do disco ou SSD. Esta cópia irá servir para repor o sistema e software no caso de algo correr mal. Este passo é importante porque lhe pode poupar trabalho caso ocorra um erro que não seja recuperável através das ferramentas do Windows.
Existem essencialmente duas formas de salvaguardar os seus dados: através de uma clonagem do disco ou de uma imagem. A clonagem faz uma cópia exacta bit a bit de todo o conteúdo de um disco para outro, seja ele mecânico ou SSD, inclui todas as partições (mesmo as escondidas) e dados. Quando repõe um clone irá substituir absolutamente todos os dados que estão no disco. Uma imagem faz o mesmo, mas para um ficheiro.
Existe muito software pago e gratuito para fazer uma cópia de segurança do disco, por aqui usamos o EaseUS Todo Backup que permite fazer tanto clonagem como imagens dos discos e um programa com uma versão gratuita que oferece tudo o que é necessário para um utilizador doméstico. Se quiser mais funcionalidades terá de optar pela versão paga. Aconselhamos a fazer uma cópia completa dos seus dados pelo menos uma vez de 15 em 15 dias ou, na pior das hipóteses, de mês a mês. Isto garante que todos os ficheiros que vá criando ao longo do tempo sejam incluídos na cópia de segurança.
Como escolher o computador ideal para o home office
Organize seu espaço de trabalho em casa e invista em um computador que atenda suas necessidades (Foto: Reprodução/Dell)
Mesmo após meses na pandemia, muita gente ainda não conseguiu se organizar para montar um espaço apropriado para o trabalho em casa.
É importante fazer escolhas corretas para uma boa mesa de escritório, uma cadeira confortável, os acessórios que você precisa e, principalmente, em um novo notebook ou desktop. É um investimento alto em uma ferramenta importante e você não pode pisar na bola com um equipamento que, dentro de poucos meses, não dará mais conta das suas necessidades.
Por isso, o Shoptime tem algumas dicas, especialmente, para quem precisa investir em um novo computador para o home office e pretende aproveitar as ofertas da Black Friday.
1- Desktop ou notebook?
Você precisa de um notebook? Se é preciso levar o computador para reuniões, viagens ou para trabalhar em outros ambientes, OK, essa é a melhor escolha.
Para isso, quanto menor e mais leve o notebook, mais fácil de transportar, porém, mais complicado para trabalhar por muitas horas seguidas em uma tela e teclado menor. Um equipamento de até 15 polegadas é o ideal para carregar numa pasta ou mochila para notebook.
Falando do design do notebook, leve em consideração não apenas o visual, mas também os materiais utilizados na construção. Notebooks feitos em alumínio, fibra de carbono e outros materiais tecnológicos são muito mais leves.
Outra opção interessante é investir em um notebook mais compacto, para levar a reuniões e viagens, e em um bom monitor com tela ampla para os horários em que trabalha em home office. Nessa configuração, o notebook funcionaria como uma máquina fixa. Muitos não precisam nem ficar abertos quando conectados a um monitor externo, desde que você tenha um conjunto com teclado e mouse com fio ou Bluetooth.
Porém, se você trabalha muito mais de casa e apenas ocasionalmente precisa atender um cliente ou viajar, pode pensar em investir em um computador desktop, para trabalhar com mais conforto. Os eventos externos e reuniões podem ser resolvidos com um tablet ou um bom smartphone.
Além dos desktops tradicionais, com torre e monitor, há a opção do computador all-in-one, que costuma ter tela grande e hardware na mesma peça. Não é portátil, mas é uma alternativa que ocupa menos espaço.
2- Processador
Para um bom desempenho nas tarefas de trabalho, a recomendação do Shoptime é selecionar um computador com processador Intel Core i3 ou Intel Core i5, de preferência, de décima geração, ou AMD Ryzen 3 ou AMD Ryzen 5, que têm performance similar.
São chips que devem dar conta de trabalhar com arquivos mais pesados, planilhas, dados, programas e aplicativos conectados em tempo real.
Se você atua com edição de vídeo e imagens, programação e design ou outras áreas que exigem mais performance, é ideal procurar por máquinas com processadores Intel Core i7, Intel Core i9 ou AMD Ryzen 7.
Um Macbook Air ou Macbook Pro dos últimos dois anos também devem entregar o desempenho que você precisa.
3- Memória RAM
Quanto mais memória RAM na configuração, mais fluido será o trabalho e com menos travamentos no uso diário, na abertura dos programas e na realização das tarefas.
Para trabalhar sem engasgos, nossa recomendação é, no mínimo, 8 GB de memória RAM. A maioria dos notebooks conta com upgrade facilitado, então não será complicado adicionar novos pentes para melhorar ainda mais a performance.
4- Armazenamento
São duas opções, basicamente: notebook com HD convencional, que é mais barato, porém, mais lento no acesso aos arquivos, ou laptop com SSD, que é mais moderno e rápido e também mais caro.
Como os SSDs costumam ter capacidade menor, é recomendável pensar em um HD externo ou em um serviço de armazenamento em nuvem para complementar o espaço para os arquivos.
5- Tela e placa de vídeo
Pensando na qualidade da imagem e no conforto dos olhos, nossa indicação é que o seu novo notebook (ou monitor) conte com uma tela Full HD e placa de vídeo integrada, que deve dar conta da maior parte das tarefas.
Por outro lado, se você trabalha com design e edição de vídeo ou também vai utilizar o computador com games, pode pensar em investir em um notebook com tela 4K e com placa de vídeo dedicada. Também há excelentes monitores 4K no mercado.
5- Marca e assistência técnica
Por fim, é importante levar em consideração a sua experiência com as marcas, os comentários de outros consumidores sobre os modelos e a presença de assistência autorizada na sua região.
O Shoptime tem marcas e modelos de desktops, computadores all-in-one e notebooks para atender a todos os perfis de usuários.
Aproveite para conferir o Festival Black November, a Black Friday do Shoptime, com milhares de ofertas antecipadas, descontos e shows de grandes artistas como Melim, Ludmilla, Simone & Simaria e Luan Santana. Os shows são exibidos no Youtube e no canal Shoptime (NET canal 29 e 529; Sky canal 33 e 433; e Oi TV canal 78).
Aproveite para baixar o app do Shoptime, para ver os produtos e ofertas, além de muitas vantagens na hora de comprar online.
Leave a Comment